A administração declara nada ter a ver com o individuo denominado "
pascassio", cujas peripécias, de tão estúpidas, levam-nos a questionar como é que esta pessoa ainda não se encontra internada nalgum hospício. O triste episódio que o mesmo vem narrar é verídico, e demonstra que afinal o Homem de
Neandertal não se extinguiu, algures no interior do país na região denominada por "Soalheira" ainda prospera.
Atendendo às inúmeras solicitações, bem se calhar foram só duas ou três, confesso que ninguém me pediu mas como o blog é meu vão ter de me aturar, vou contar o celebre episódio da janela voadora.
Estava eu no meu gabinete no escritório, por gabinete quero dizer biblioteca na zona do escritório onde ninguém vai, pensando como podia impressionar os meus empregadores quando uma das minhas
coestágiarias me pediu para abrir a janela. E lá vou eu decidido a mostrar como se abre uma janela com classe. Mas o raio da janela não abria por mais que eu a empurrasse, e toca de empurrar ainda mais, quando de súbito a janela se solta do caixilho e flutua, qual folha ao vento, por aí abaixo, o
escritório fica no oitavo andar, até ir cair no
pátio da porteira, que
histérica clama por justiça. Enquanto a janela caia eu olhava para ela, com um olhar que as minhas
coestágiarias descreveram como de pura estupidez. O mais inacreditável foi que a janela ficou quase
incólume, nem o vidro se partiu. Os meus empregadores ficaram impressionados, pelo o preço de um
estágiario contrataram também um tipo que faz truques circenses com janelas, uma coisa sempre
útil para as festas lá do
escritório.
Post Scriptum: A porteira e o respectivo canito sairam, fisicamente, incólumes do acidente. Há porém a lamentar a perda de um jarro de flores pertença da mesma, cuja memoria me assombrará para o resto da vida.