O que falta ao Benfas?

terça-feira, 29 de julho de 2008

Quero dormir!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eis como me sinto.
Estou tão cansado que já nem consigo escrever duas palavras sem trocar os bs pelos ps.
Espero bem que os tipos do PIC não se lembrem de me chamar, caso contrário acho que parto para a violência.

E pensava eu que por esta altura estaria a gozar o meu mais que merecido descanso estival.
Não há direito!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

À pedido de muitas famílias um post que não é do Pessoa. Rolo de Carne Rocks !!!!!

(....)
GIRL:Will you love me forever!!!!

I couldn't take it any longer
Lord I was crazed
And when the feeling came upon me
Like a title wave
I started swearing to my god and on my mother's grave
That I would love you to the end of time
I swore that I would love you to the end of time!
So now I'm praying for the end of time
To hurry up and arrive
'Cause if I gotta spend another minute with youI don't think that I can really survive
I'll never break my promise or forget my vow
But God only knows what I can do right now
I'm praying for the end of timeIt's all that
I can doPraying for the end of time,
So I can end my time with you!!

BOY:It was long ago and it was far away
And it was so much better that it is today

MEAT LOF, "Paradise By The Dashboard Light"

quinta-feira, 17 de julho de 2008

E lá vão três do amigo Pessoa

- A tirania do auxílio. Havia entre nós quem, em vez de mandar nos outros, em vez de se impor aos outros, pelo contrário os auxiliava em tudo quanto podia. Parece o contrário, não é verdade? Pois olhe que é o mesmo. É do mesmo modo ir contra os princípios anarquistas.
- Essa é boa! Em quê?
- Auxiliar alguém, meu amigo, é tomar alguém por incapaz; se esse alguém não é incapaz, é ou fazê-lo tal, ou supô-lo tal, e isto é, no primeiro caso uma tirania, e no segundo um desprezo. Num caso cerceia-se a liberdade de outrem; no outro caso parte-se, pelo menos inconscientemente, do princípio de que outrem é desprezível e indigno ou incapaz de liberdade.

O Banqueiro Anarquista, Fernando Pessoa

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A pedido do Bruno aqui vai

Artigo 1416º (Código de Processo Civil de 1961)
(Processo para a entrega judicial da mulher)
1. Quando a mulher, sem motivo justificado, abandone o marido ou se recuse a acompanhá-lo, pode ele requerer que a mulher lhe seja entregue judicialmente. A entrega é requerida no tribunal da comarca onde a mulher se encontre.
2.Em vez de impugnar os fundamentos alegados pelo requerente, a mulher pode opor-se à entrega, requerendo para ser depositada, como acto preliminar de acção que o depósito, ou provando por documento que está pendente ou foi julgada procedente acção dessa natureza ou que foi autorizado e ainda não caducou o depósito como acto preliminar dela.
3. Se a mulher contestar, o juiz decide depois de ouvir as testemunhas e proceder a outras diligências que considere necessárias; se provar a pendência ou a procedência da acção de divorcio, de declaração de nulidade ou anulação de casamento ou separação de pessoas e bens ou que já foi autorizado e ainda não caducou o depósito, é indeferida a entrega.
4. Se a mulher requerer o depósito, seguem-se os termos prescritos no artigo 1414º.
5. A entrega efectua-se no tribunal, sob a presidência do juiz, que exortará os cônjuges a restabelecerem a harmonia conjugal.

Mais uma do amigo Pessoa

Fitou um momento coisa nenhuma. Depois voltou-se para mim.

- O mal verdadeiro, o único mal, são as convenções sociais, que se sobrepõem às realidades naturais - tudo, desde família ao dinheiro, desde a religião ao estado.
A gente nasce homem ou mulher - quero dizer, nasce para ser, em adulto, homem ou mulher; não nasce, em boa justiça natural, nem para ser marido, nem para ser rico ou pobre, como também não nasce para ser católico ou protestante, ou português ou inglês. E todas estas coisas em virtude das ficções sociais. Ora essas ficções são más porquê? Porque são ficções, porque não são naturais. Tão mau é o dinheiro como o estado, a constituição da família como as religiões. Se houvesse outras, que não fossem estas, seriam igualmente más, porque também seriam ficções, porque também se sobreporiam e estorvariam as realidades naturais. Ora qualquer sistema que não seja o puro sistema anarquista, que quer a abolição de todas as ficções e de cada uma delas completamente, é uma ficção também. Empregar todo o nosso desejo , todo o nosso esforço, toda a nossa inteligência para implementar, ou contribuir para implementar, uma ficção social em vez de outra, é um absurdo, quando não seja mesmo um crime, porque é fazer uma perturbação social com o fim expresso de deixar tudo na mesma. Se acharmos injustas as ficções sociais, porque esmagam e oprimem o que é natural no homem, para que empregar o nosso esforço em substituir-lhe outras ficções, se o podemos empregar para as destruir todas?

O Banqueiro Anarquista, Fernando Pessoa

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Oh tempo volta pra trás

Artigo 1186º
(Código Civil de 1868)
A mulher tem obrigação de acompanhar seu marido, excepto para país estrangeiro.

21ª Reflexão Semanal

Malo tutus humi repere quam ruere.
Antes burro que me leve que cavalo que me derrube.

A melhor dos Coldplay até agora

I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own

I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the king!"
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand

quarta-feira, 9 de julho de 2008

O amigo Visconde de Seabra é que a sabia toda

Artigo 1204º
(Código Civil de 1868)
Podem ser causa legítima de separação de pessoas e bens:
1.º O adultério da mulher;
2.º O adultério do marido com escândalo público, ou completo desamparo da mulher, ou com concubina teúda e manteúda no domicilio conjugal;

terça-feira, 8 de julho de 2008

20ª Reflexão Semanal

Res ab exitu spectanda et dirigenda est.
Antes de entrar, pensar na saída.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sapateiro

Vergado pelas solicitações populares achei por bem partilhar mais uma imagem, sublime, da já famosa estátua do Sapateiro.


quinta-feira, 3 de julho de 2008

Inédito do Pessoa

Escreve Pessoa acerca de Fátima:

Fátima é o nome de uma taberna de Lisboa onde às vezes... eu bebia aguardente. Um momento... Não é nada d'isso... Fui levado pela emoção mais que pelo pensamento e é com o pensamento que desejo escrever.
(...)
Fátima é o nome de um lugar da província, não sei onde ao certo, perto de um outro lugar do qual tenho a mesma ignorância geográfica mas que se chama Cova de qualquer santa.
(...)
o facto é que ha em Portugal um lugar que pode concorrer e vantajosamente com Lourdes. Ha curas maravilhosas, a preços mais em conta.
(...)
negócio da religião a retalho, no que diz respeito à Loja de Fátima, tem tomado grande incremento, com manifesto gaudio místico da parte dos hoteis, estalagens e outro comércio d'esses jeitos - o que, aliás, está plenamente de acordo com o Evangelho, embora os católicos não usem lê-lo - não vão eles lembrar-se de o seguir.

P.s - E agora digam lá que o tipo não tinha pedrada da grossa.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Liberté!!!!!!!!!!!!

Mil vivas ao Citoyen Delacroix, abaixo a guarda real de elite.

La Marseillaise

Hoje sinto-me inspirado por um fervor revolucionário, quem me manda andar a ver documentários sobre a revolução francesa, cantem comigo, ou melhor berrem comigo:

Aux armes citoyens,
Formez vos bataillons.
Marchons! Marchons!
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons

Mil vivas ao Citoyen Rouget de Lisle, abaixo o Citoyen Luís de Bourbon.

terça-feira, 1 de julho de 2008

A quem não acredite


Chegou-me aos ouvidos que havia quem julgasse que a mítica estátua do Sapateiro na Soalheira não existia.
Pois pessoas descrentes maravilhai-vos com tamanha beleza.

Nem no metro tenho descanço

Duas senhoras munidas do seu ar carrancudo encontram-se por acaso no metro, eis o teor da sua conversa (sempre em falsete, acentuando a última silaba ad eternum):
- Então gaijaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!
-Entãoooooooooooooooooo!!!!!
- Já não te via há muito tempooooooooooooo!!!!!!!
- Estás mais magraaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!
- Não estou nada, pareço uma vacaaaaaaaaaaa!!!!!!!
- Não digas isso, estás lindaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!
Segue-se uma série de sussuros (suspeito que de teor lascivo), que uma delas interrompe, rindo-se a bandeiras despregadas, com a seguinte expressão:
- Sua cabraaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!